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"Não herdámos a Terra dos nossos pais mas, antes, pedimo-la emprestada aos nossos filhos"...

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4.6.12

Amar a Água


   A água potável, ou "água-doce", é uma fonte de preocupações nos dias de hoje. É verdade, devemos preocupar-nos com o meio-ambiente, evitando degradá-lo, preservando a qualidade do ar, dos solos e da água. Devemos evitar poluir a Natureza, mais do que simplesmente evitar, deveremos esforçar-nos por melhorar tudo aquilo que já estragámos e destruímos, recuperando sempre que possível tudo o que estiver ao nosso alcance.
   
   No artigo anterior fiz menção aos automóveis movidos a ar-comprimido, que evitam poluir o ar, ao mesmo tempo que purificam o que já está poluído, e que também protegem o mar, pois ao não necessitarem de usar combustíveis fósseis, como o petróleo, diminuem a quantidade de possíveis desastres ambientais motivados por derrames de petróleo no mar, quer resultem de acidentes de transporte em petroleiros ou oleodutos ou por motivos da sua exploração nas plataformas oceânicas.


   É verdade que muitas fontes de água-doce, poderão estar a desaparecer, por diversos motivos, colocando em causa a nossa forma de captação de água actual. Há, por isso, que preservar os aquíferos existentes. Alguns lençóis freáticos estão a ser contaminados com químicos industriais ou agrícolas e o abastecimento às populações fica comprometido. Urge cuidar dessas situações. Outros estão a perder as suas reservas por falta de reabastecimento de água, quer seja por falta de chuva ou pelo degelo de glaciares milenares...


   O que me levou a deixar aqui estas palavras foi um chavão que costumo ouvir desde garoto: "No futuro os povos irão lutar uns com os outros pela obtenção e posse da água"! E eu sempre me questionava se não haveria forma de se aproveitar a imensidão de água que os oceanos têm para nos oferecer, ao que os professores, na década de 70, contrapunham que seria um processo muito dispendioso.

   Curiosamente, durante o período da Guerra do Golfo, nos anos '90, fiquei a saber que no Kuwait, um país situado no deserto da Península Arábica, usavam a dessalinização da água marinha para consumo. Então, por que não se poderia fazer isso ao redor do mundo onde fosse necessário por falta de água potável!?


Ilha de Porto Santo

   Outra curiosidade é que, muitas vezes, acabamos por saber mais sobre outros países do que acerca de Portugal! Foi só neste ano, de 2012 que, vendo um documentário do Prof. José Hermano Saraiva, de 2006, tive conhecimento que esse processo já era usado em território nacional insular, na ilha de Porto Santo, arquipélago da Madeira, projecto iniciado na década de '80. No Brasil também já existem sistemas de dessalinização na Região Nordeste, onde já se construíram mais de seis dezenas de unidades.



   Temos que perceber que a água é 70% mais importante do que muita gente possa pensar. É essa a quantidade de água presente neste Planeta, a que chamamos Terra (dessa, 97% é salgada e cerca de 3% é doce), e é também cerca de 70% a percentagem do precioso líquido no nosso corpo. Como tal, ela deve ser preservada e tratada com especial atenção.

Clique na imagem, em baixo, para ver como se pode filtrar a água através de jardins, com um projecto francês:


   Portanto, com toda a tecnologia existente actualmente, qualquer justificação acerca do custo da produção de água potável a partir de água marinha é apenas uma desculpa de má vontade, porque construir armas para matar outros seres humanos custa bem mais do que construir processos para salvá-los, e se ninguém se poupa ao investimento bélico, porque é muito lucrativo, pelo contrário, já torcem o nariz ao incentivo daquilo que não parece financeiramente atractivo a curto prazo, embora seja positivo, útil e necessário a longo prazo...

   Precisamos, urgentemente, mudar a mentalidade de certos políticos com ideias "economicistas".

   Vamos melhorar a nossa consciência ambiental e ecológica de forma positiva e os políticos serão obrigados a mudar os seus interesses tornando-se mais humanistas...







14.1.12

O futuro está aí


   Já aqui falei do carro movido a ar-comprimido, há um ano, e volto a referi-lo novamente, pois muito (ou pouco, dependendo do ponto de vista) se tem falado dos carros híbridos (gasolina/electricidade) e dos eléctricos, mas pouco ou nada se tem feito referência aos carros movidos a ar. E por quê?

   Por que empresas há que estão a desenvolver uma alternativa aos carros dependentes do petróleo como combustível. E essas empresas querem rentabilizar os investimentos feitos em estudos, desenvolvimento e aperfeiçoamento duma tecnologia que já se encontra ultrapassada logo à nascença. Vejamos o seguinte: um carro movido a electricidade necessita consumir uma fonte energética que nos mandam poupar por ser cara, a electricidade, exige a produção e transporte de baterias na viatura para armazenamento da energia combustível, peso esse que obriga a maior consumo de energia. Mas um carro movido a ar, alimenta-se duma energia auto-renovável e que não produz calor como a eléctrica, além disso, como consome ar liberta ar, também, pelo tubo de escape, e ainda possui um filtro que purifica o ar que consome e que liberta. Não deixa de ser uma excelente alternativa a tudo o que já temos e àquilo que parece estarem a querer impingir-
-nos agora.

   Por vezes poderão fazer-nos crer que alguém está a querer preservar o ambiente, mas tomemos atenção para perceber que primeiro estão a querer preservar os seus investimentos, financiamentos e lucros.

   Quem é que se preocupa mesmo com o ambiente? Tem que ser cada um de nós a fazer a sua parte e tomarmos as atitudes que sejam melhores, e uma delas creio, eu, será darmos força a este projecto, no qual eu nada ganho senão a satisfação de ver uma ideia inovadora e amiga do ambiente e da carteira das pessoas com menos recursos financeiros ficarem favorecidas.
Vídeo:




   Um carro movido a ar!? E funciona? A estas perguntas, colocadas com um tom de incredulidade, o engenheiro francês Guy Nègre, responde sempre com rotundo “sim, funciona!” E para corroborar a sua afirmação, entra no seu pequeno MDI “MiniCat” movido a ar-comprimido e começa a circular.



   Sem dúvida nenhuma, o carro a ar-comprimido inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do séc. XXI. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade que chega aos 110/130 km/h, com um custo aproximado de 3€00 (três euros) a cada 250/300 km percorridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não poluir a atmosfera e, também, a de purificar o ar.

   O grupo MDI - Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará a circular nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá. O grupo MDI - Moteur Developpement International tem a sua matriz sediada noLuxemburgo, sendo proprietário de mais de 30 patentes em 120 países. A fábrica dos protótipos MDI fica localizada na mediterrânica cidade de Nice, no Sul de França; ali, mais de 60 técnicos trabalham no desenvolvimento desta nova indústria, estando já concluída a primeira fábrica de produção em série.

    “Não só estamos a fabricar um carro especial, mas todo um sistema de transformar energia de uma maneira ecologicamente correcta. O desenvolvimento de novas aplicações do motor MDI terá muitas possibilidades na indústria de hoje e na do futuro, inclusive no desenvolvimento das técnicas para o armazenamento de energia”, disse Guy Nègre.

   No momento, o carro MDI está em fase de certificação para rodar nas estradas da Europa. Ao mesmo tempo, com a sua recente apresentação oficial em Barcelona, a expansão comercial está em pleno desenvolvimento e aberta a todo o mercado mundial. A cedência de direitos por países para a sua produção é a única fonte de financiamento da empresa. O último contrato assinado em Espanha por dez milhões de Euros “permite dar um novo e importante passo na conquista do mercado por este veículo não-poluente”, afirmou o inventor.

   Aproximadamente mil especialistas de todo mundo já testaram os protótipos no Centro MDI; muitos deles investidores, directores financeiros, técnicos e jornalistas especializados em indústria automobilística. A primeira pergunta que se faz quando se está diante de tal inovação tecnológica é: “funciona mesmo?” Todos os especialistas que já visitaram o Centro MDI, em França, confirmaram que os resultados são absolutamente surpre-
endentes. Os protótipos funcionam!

Principais características

   Como o veículo de Nègre não tem combustão, não existe poluição. O ar da atmosfera que é utilizado, previamente filtrado, mistura-se com o ar-comprimido no cilindro; isto significa que o processo purifica 90 m3 de ar atmosférico por dia. No primeiro protótipo finalizado, a autonomia revelou-se duas vezes superior à autonomia do carro eléctrico mais sofisticado (entre 200 e 300 km, ou 10 horas de funcionamento). Este é um dado muito importante, porque 80% dos motoristas conduzem menos de 60 km por dia.
    
   A previsão de Guy Nègre é a de que, quando o mercado se expandir, os postos de abastecimento serão adaptados para vender o ar-comprimido. O carro é abastecido em apenas três minutos.

   Como alternativa, o carro tem um pequeno compressor a bordo que permite ser recarregado ao ser ligado à rede eléctrica, num tempo que varia entre 3 e 4 horas. Devido à ausência de combustão e de resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000 km.

O ciclo do motor MDI

   “Um motor revolucionário tem de ser acompanhado por um carro revolucionário. Outras marcas somente adaptaram novas tecnologias a carros tradicionais, porém o nosso MDI é único e, sem dúvida será o carro do futuro” , afirma Nègre.

   O motor MDI tem um sistema inovador muito importante: uma biela articulada. Esta técnica permite que, quando o pistão alcança o final do seu ciclo, a expansão produz-se num volume constante. Esta patente poderá ser aplicada a motores de combustão convencionais. As três fases do seu funcionamento são:

a) Fase de compressão: no motor o ar atmosférico é comprimido até uma pressão de 20 bar com o pistão e fica transformado em ar quente de 400 ºC;

b) Fase de injecção de ar: assim que o pistão pára, o ar comprimido dos cilindros é injectado no espaço do motor onde está o ar quente;

c) Fase de expansão: o ar é injectado criando uma maior pressão e fazendo a activação do motor. A técnica é tão simples quanto o ovo de Colombo: o primeiro pistão absorve e comprime o ar atmosférico. O ar desloca-se para a câmara esférica onde é injectado com alta pressão pelos cilindros. A expansão da mistura do ar atmosférico mais o ar comprimido move o pistão que gera a energia do veículo.


Grandes poluidores livres de fiscalização ambiental



A administração Obama distribuiu milhares de milhões de dólares em dinheiro de incentivo a alguns dos maiores poluidores do país e concedeu isenções para erros ambientais básicos. Nas palavras do secretário da Energia, Steven Chu, o principal objectivo da administração foi “fazer sair o dinheiro e gastá-lo o mais rapidamente possível”. Estão a tentar relançar a economia e criar mais postos de trabalho para os desempregados. 

A administração concedeu mais de 179.000 “exclusões categóricas” a projectos de incentivo financiados por agências federais, livrando esses projectos de apreciação ao abrigo da Lei nacional de política ambiental (NEPA). Empresas de queima de carvão como a Westar Energy e a Duke Energy, o fabricante de produtos químicos DuPont e o fabricante de etanol Didion Milling estão entre as firmas com antecedentes de graves violações ambientais que obtiveram isenções gerais ao abrigo da NEPA.

Mesmo um projecto na tão criticada refinaria da BP na Cidade do Texas, detentora do pior historial de segurança da indústria petrolífera e palco de uma explosão mortífera em 2005, assim como de uma fuga de benzeno no início de 2011, conseguiu uma isenção para a fase preliminar de uma experiência de captação e fixação de carbono envolvendo duas empresas com anteriores problemas de conformidade.

O chamado financiamento de “incentivo” veio da legislação dos 787 mil milhões de dólares, oficialmente conhecida como a Lei Americana da Recuperação e do Reinvestimento, aprovada em Fevereiro de 2009.

Documentos obtidos pelo Centro mostram que a administração inventou um processo de apreciação rápido, que assenta na divulgação voluntária de informações pelas empresas, para determinar se os projectos de incentivo constituem um perigo para o ambiente. As empresas poluidoras muitas vezes omitiram referências a violações da saúde, da segurança e do ambiente nos seus pedidos. De facto, representantes da administração disseram ao Centro que optaram por ignorar os historiais de conformidade ambiental das empresas na tomada de decisões sobre subsídios e na concessão de isenções ao abrigo da NEPA, dizendo que consideravam essas informações irrelevantes.


Fonte: 

Grandes poluidores livres de fiscalização ambiental



23.5.11

Consumismo e Lixo Gerado na Nossa Sociedade


Consumismo
e Lixo Gerado na Nossa Sociedade

   Hoje em dia a sociedade ocidental tornou-se consumista de tal forma que entrou numa espiral que parece não ter fim, criando situações insustentáveis. É necessário, pois, tomarmos consciência e decidirmos mudar o rumo duma trajectória que neste momento se apresenta com um carácter altamente suicida…


   Já repararam como se tem criado e difundido a falsa ideia de que quando uma pessoa (em especial o elemento feminino) se sente deprimida o melhor é fazerem compras? Mas desde quando é que gastar dinheiro cura um sentimento, de infelicidade ou depressão, que as pessoas não conseguem solucionar racionalmente?




   A seguir a esses gastos outros se seguirão, pois, as compras não resolvem o problema a não ser adiar a solução do assunto a tratar. A depressão mantém-se, e a infelicidade que parece ficar anestesiada momentaneamente regressa mais tarde e mais profunda.
Mas a ideia consumista foi instalada, as pessoas entram nas lojas das grandes superfícies  e acaba comprando o que não precisa, apenas porque lhe foi sugerido que um determinado produto está mais barato, e alguém acaba lucrando com tudo isso, mas não é o comprador de certeza.


   Deixemos agora o carácter psicológico e passemos ao social e ambiental.

Entrar na roda consumista exige cada vez mais desperdício de energia, consumo de bens desnecessários, desgaste dos elementos naturais e degradação do ambiente natural e humano. Ao refrearmos o desejo de fazer compras estamos a poupar o Planeta e o nosso dinheiro.

Aconselho a que vejam o filme intitulado:

PT- Documentário: A História das Coisas (legendado) Duração: 21 min.


   Agora, está na hora das pessoas perceberem que nós não podemos fazer tudo quanto queremos com o Planeta, pois a Natureza protesta contra os abusos sofridos que lhe são perpetrados pelo ser humano. Os recursos naturais não são infinitos, embora possam parecê-lo, e mesmo que dêem para os nossos gastos devemos sempre lembrar-nos que atrás de nós já aí estão outras gerações que gostariam de receber uma herança melhor do que o mundo que lhes estamos a deixar.

   Sugiro que se veja, ainda, um outro vídeo gravado em 1992, na Cimeira da Terra, a Eco-92, no Rio de Janeiro, intitulado:



   Das coisas que compramos e que necessitamos deitar fora urge ter a consciência de que é necessário efectuar uma selecção e separação do lixo que descartamos diariamente.


   Assim, vejamos o seguinte vídeo apresentado na Globo, e que nos mostra como nalgumas cidades já existe uma consciência ecológica e preocupação com o ser humano, o retrato é o do tratamento do lixo em Barcelona na Catalunha, Espanha.

Em Portugal
Cidade de Cascais

   Em Portugal já se começou a fazer um trabalho selectivo de recolha de lixo, mas a consciência parece ainda não ter tocado profundamente toda a população, nem quem produz o lixo e deve fazer a primeira separação, nem quem tem a responsabilidade de fazer a sua recolha, tanto a nível de recicláveis como de lixo comum.


   Assim, segundo as observações feitas no site Câmaras Verdes, Jornal do Ambiente e Energia, no artigo A Reciclagem em Portugal, podemos ler:


Beijós (área rural) - Portugal
   Podemos observar como até já nos meios rurais, em Portugal, se encontram Ecopontos para separação de lixo doméstico reciclável.

Ecoponto com lixo em volta, Lisboa


   Mas também se pode ver, ainda, como nas cidades, muitas vezes, não há a preocupação de cuidar convenientemente do lixo. De pouco servem os ecopontos que em nada são ecológicos devido ao excesso de lixo amontoado fora dos respectivos recipientes.

   Se em Portugal a situação de separação de materiais recicláveis ainda é considerada ínfima, no Brasil ainda é pior pois parece não se ter despertado para a necessidade de tratamento de lixos domésticos, hospitalares urbanos e industriais. Apenas 6% das cidades têm esse tipo de cuidado. E existem excessivos lixões (lixeiras a céu aberto) onde se encontram pessoas sem recursos económicos a fazer a separação por sua conta e risco. Essas pessoas são conhecidas como catadores de lixo e trabalham e vivem com as famílias no meio de dejectos de toda a espécie sujeitos a respirar num ambiente fétido e a ferirem-se ao caminhar sobre o lixo com o intuito de encontrar e separar lixo reciclável. Trabalham, ao ar livre, sujeitos às condições meteorológicas, sem qualquer tipo de protecção. E ainda há quem considere isso normal por se tratarem de pessoas de parcas posses culturais e financeiras. Muitos políticos, governadores de estado, deputados e prefeitos ignoram a urgência de se dar início a um processo de recolha selectiva de lixo.

   Não seria normal e benéfico que os catadores de lixo fossem preparados para trabalhar em condições humanas dentro de centros de triagem de lixo, como já se faz num dos países menos desenvolvidos da União Europeia: Portugal?

Caldas da Rainha - Portugal

   No Brasil há já quase 20 anos que o projecto para o tratamento de lixos se encontra em análise, como se fosse necessário tanto tempo para implementar medidas urgentes e necessárias. E depois que o Presidente Lula aprovou a lei sobre a política brasileira de reciclagem de lixo, ainda é mencionado que “O objetivo da nova lei é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.” Note-se bem, depois de 20 anos de estagnação do projecto, ainda se faz menção que a resolução tem aplicação a longo prazo! Ainda será antes do fim do século? Será que isto não é uma vergonha para o país que pretende ser o mais evoluído da América do Sul?

Leia mais em: Revista Veja

e em: FOLHA.com

15.1.11

Cuidados Básicos (reciclagem)

Cuidados Básicos

Ao longo dos séculos, em especial desde o século XIX (19), fomos criando uma sociedade industrial que foi evoluindo em diversos aspectos, nomeadamente no campo tecnológico.


Revolução Industrial, séc. XIX

Mas esse avanço, além de nos proporcionar disponibilidade material de bens tecnológicos que nos facilitam a vida, foi também acompanhado pelo aumento de desperdícios aos quais durante muitos anos nem sequer sabíamos o que lhes fazer!!! Simplesmente eram colocados de parte, atirados para as lixeiras dos resíduos comuns e aí deixados por centenas ou milhares de anos, que é o tempo que certos materiais levarão para se decompor, em virtude das suas composições de fabricação. Ou pior ainda, abandonando esses materiais, considerados inúteis, em plenas ruas e na berma das estradas, ou no meio ambiente como, florestas, rios e lagoas.
Hoje em dia já sabemos que muitos desses produtos são recicláveis. Podem ser reaproveitados em produtos semelhantes, como as garrafas de vidro, ou utilizados para fabricar novos e distintos produtos, como matéria para vestuário a partir de embalagens de plástico (pet), para citar apenas dois exemplos.
E o que fazem os nossos Governantes (ir)responsáveis? 
Com que se preocupam eles?


Santo Tirso, Portugal

Em Portugal já existem bastantes contentores de recolha de material para reciclar, como papel, vidro, plástico, metal e pilhas. E no Brasil!? O que é ensinado às pessoas sobre o que fazerem com o lixo que geram todos os dias? Porque abandonam as pessoas os detritos à porta de casa, como se eles se auto-desfizessem e desaparecessem? Porque colocam em perigo a saúde através desse lixo que não é prontamente recolhido, provocando também entupimento de escoamento de águas pluviais (da chuva) que irá provocar enchentes?


Hospital do Barreiro, Portugal

É compreensível que muita gente não saiba qual o destino a dar ao que resta de produtos relativamente recentes na nossa sociedade. Mas, já não é compreensível que os políticos autarcas muitas vezes não promovam de forma apropriada a elucidação da população e recolha de materiais recicláveis.
Não vamos então ficar à espera que sejam "eles" a tomar uma decisão, vamos forçá-los a agir...
Comecemos com o nosso próprio exemplo e depois por conversar com os nossos vizinhos aconselhando-os a fazer uma separação de lixo selectiva e a não a não abandonar lixo nas ruas nem deitando simples papéis nos chão.


União - PI, Brasil


ETAR, Gaia, Portugal
(estação de tratamento de águas residuais)

Em Portugal ou no Brasil, vamos exigir a construção de estações de tratamento de águas residuais que tratem os esgotos antes de serem lançados nos rios ou no mar e acabar com a existência de esgotos a céu aberto junto das habitações (ou em qualquer outro lugar) pois além de serem focos de doenças também contaminam e matam o ambiente...
Fortaleza - CE, Brasil

Vamos ser cidadãos conscientes do Planeta, vamos tornar-nos activos e defensores daquilo que é nosso, dos nossos filhos e netos também...
Quando terminar de usar o seu computador não esqueça de desligá-lo para poupar o consumo de electricidade e evitar gerar mais calor que contribui para o aquecimento global.




Recordemos pois que se não herdámos a Terra dos nossos pais, então, não podemos fazer dela tudo o que quisermos; somos apenas seus fiéis depositários, temos que devolvê-la aos nossos descendentes em bom estado de conservação.

8.1.11

Ecologia Divina



Ecologia Divina


Aproveito este espaço para dissertar sobre ecologia sob uma perspectiva divina. Poder-se-á, então, perguntar qual a relação entre espiritualidade e ecologia?


Segundo a minha concepção do mundo a Natureza é Deus, o que pode ser considerado uma forma de animismo. Bem, mas Deus não é só Natureza, é tudo o que existe. Nós, seres humanos, temos o hábito de nos considerarmos excepcionais, e por influências bíblicas nos consideramos como reis da Criação. Numa imagem antropocêntrica fomos “criados à imagem e semelhança de Deus”, logo, o resto é paisagem, é decoração, é de somenos importância e até mesmo desprezível nalguns casos. Mas, eu assim creio, TUDO foi “criado” à imagem e semelhança de Deus: o ser humano, os animais (considerados irracionais), as plantas e os minerais – para me referir apenas ao nosso mundo Gaia – pois também o Universo foi “criado” à imagem e semelhança de Deus. Tudo o que se nos é dado observar (ou impossível de ver neste momento) terá sido “criado” à imagem e semelhança de Deus, pois em cada elemento tanto do ser humano como da Natureza, seja esta de que tipo for, corre a Essência da Inteligência Original.


Então, se quisermos conhecer Deus, poderemos começar por observar os humanos, os restantes seres da fauna, da flora e da mineralogia deste planeta. Em cada um destes “reinos”: animal, vegetal e mineral podemos encontrar o Reino de Deus, a sua Obra, o seu Plano, o seu Desígnio. Em cada um está um pedaço do Omnipresente. Não é fácil conceber uma omnipresença (presença em tudo) ausente dalguma coisa. Se queremos ver Deus olhemos ao nosso redor. Então, a questão que se coloca é: somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai-Criador? Então, somos pais dos nossos irmãos, pois em nós também correm as partículas divinas, logo somos Deus e, ainda assim, somos também filhos de nós mesmos!


Poderá parecer uma blasfémia, ou até mesmo uma presunção, aos olhos dos cristãos a minha afirmação de que todos somos Deus, se afinal somos tão imperfeitos! Poderá, também, parecer estranho este meu raciocínio a quem já tenha lido a minha observação feita em Ser ou não Ser, onde mencionei que em criança e na juventude eu havia achado estranho, e não tivesse acreditado, que o Jesus dos Cristãos fosse o filho unigénito, nem primogénito, de Deus e ainda fosse também o Deus feito homem. Essa abordagem por parte das autoridades eclesiásticas parecia-me complexa. E ainda hoje não acredito nela, apenas porque não creio que Jesus fosse o filho primogénito nem unigénito, mas foi sim Deus feito homem. Mas não foi só Jesus que teve esse privilégio, o Leitor que agora me está seguindo pode acreditar que  também é DEUS feito SER HUMANO, e dessa forma também o seu vizinho antipático a quem evita cumprimentar quando se cruza com ele, por isso quando voltar a dirigir-lhe o olhar lembre-se de que ambos têm algo em comum: o mesmo parentesco, a mesma ESSÊNCIA, e... se for capaz, passe a cumprimentá-lo!


A diferença entre a conclusão a que cheguei por mim mesmo (não levando agora em consideração se estou certo ou errado) e o dogma apresentado pela Igreja, é que eu parti da negação de Deus até chegar a admitir a sua existência, e comunhão pessoal, passo a passo pela observação da Natureza, enquanto o Cristianismo “impõe” a “verdade” de que apenas Jesus é filho de Deus e ao mesmo tempo é Deus “nosso Senhor” também, ficando eu e o Leitor, e todos os outros, afastados de possuir esses atributos e de ter acesso a essas benesses! Acredito, sim, que nós, as formigas e as estrelas somos Um só, com atributos e benesses divinas ao nosso dispor, com capacidades elimitações distintas...


E se Deus está também nas minhas irmãs, e filhas, plantas, então, deverei respeitá-las e amá-las como a mim mesmo, pois elas são também minhas protectoras, professoras e mães. Protegem-me quando me oferecem oxigénio e alimento e ensinam-me sempre que observo as suas leis naturais: a Lei Divina em acção, e mães porque sendo também divinas, fazem parte do Deus que me criou e que se auto-criou em cada ser criado. A forma como eu tratar a Natureza é aquela como eu me estou respeitando, ou desrespeitando, a mim mesmo. E o que têm feito os Governantes, (ir)responsáveis, pela Natureza? Nada... vejam-se os resultados do Protocolo de Quioto, de 1999, em que o segundo maior poluidor do ambiente, os EUA, não ratificou o acordo e a União Europeia ainda não está a conseguir cumprir o que estabeleceu realizar!



Se não somos capazes de respeitar a Natureza, o que iremos receber em troca? Nada, ou pior do que isso, teremos o reflexo, teremos a colheita daquilo que temos andado a plantar ou semear. Não somos capazes de nos olharmos como partes de Deus em comunhão com o todo. Vemo-nos como partes isoladas deste salve-se quem puder ganancioso dominado pela “indústria” egoísta de fazer dinheiro e cuidar apenas do umbigo pessoal.


Como ensina um antigo provérbio índio: “Não herdámos a Terra dos nossos antepassados, pedimo-la, sim, emprestada aos nossos filhos.” Quer isto dizer que se ela é apenas emprestada e não nossa por direito, então deveremos entregá-la (deixá-la) em bom estado para as gerações futuras. Mas atenção, os irresponsáveis não são apenas os chefes de Estado incumpridores! Note bem, e reflicta: o que tem feito ultimamente pela protecção do meio ambiente? Já está a fazer alguma coisa? E como tem incentivado os outros? Precisamos lembrar-nos: o primeiro passo precisa ser dado por nós, simples desconhecidos, através da nossa atitude ecológica consciente, em vez de ficarmos à espera que os outros, aqueles que têm o poder de decisão façam alguma coisa primeiro. As atitudes são contagiantes, se fizermos coisas boas, os outros também irão aderir. Lembre-se caro Leitor: pode sempre fazer alguma coisa, afinal também é (somos) um pouco de Deus.

Carro Movido a Ar-Comprimido


Carro Movido a Ar-Comprimido


O nosso mundo é fantástico, em especial nesta época em que a evolução é enorme. Contudo, imperam muitas manipulações de gente sem escrúpulos que prefere viver enganando os outros, para daí retirarem benefícios, em vez de aderirem ao que é benéfico para o conjunto da humanidade.


Muitos anos depois de se saber já que os automóveis poderiam ser movidos com água em vez de derivados do petróleo, foi inventado um automóvel que funciona movido por ar-comprimido. Por que o motor de água nunca foi incrementado para que os automóveis pudessem mover-se sem poluir o ambiente? Porque a indústria petrolífera de tudo tem feito para não perder os benefícios dos seus rendimentos derivados da exploração de petróleo, em maior escala na região do Médio Oriente. Dizia-se que o petróleo estava a acabar e por isso houve várias crises levando ao aumento do preço desse produto. No entanto, todos os anos são encontrados novos locais de exploração por todo o mundo. Alguns desses locais têm provocado verdadeiras catástrofes ambientais como aconteceu, em 2010, no Golfo do México.

Guy Négre
Clique na foto para seguir link de vídeo em inglês

Todo o mundo sabe que estamos a necessitar de purificar a qualidade do ar no planeta, mas em vez de se dedicarem ao estudo de novas tecnologias ecológicas continua-se a dar importância à exploração do antigo combustível fóssil para alimentar os motores de explosão.
O recente automóvel inventado pelo engenheiro francês Guy Négre, antigo colaborador das provas de Fórmula 1, tem a vantagem de, além de não poluir o ambiente, ainda purificar o ar enquanto está em andamento. Este automóvel começa a funcionar com ar-comprimido, mas depois, enquanto circula vai absorvendo o ar do meio ambiente, para se mover, fazendo-o passar por um filtro e ao expeli-lo de volta ao meio ambiente ele já se encontra purificado de substâncias nocivas.


Outra das características deste veículo é poder circular a uma velocidade entre 110 e 130 km/h (dentro dos limites de velocidade, portanto, da maioria dos países europeus), com um custo bastante barato, e com uma autonomia de 300 km.
Este é ainda um embrião, contudo, deverá ser incentivado e apoiado pelos compradores, pois urge melhorar a preservação do ambiente.


Com todas as descobertas e invenções que se vão realizando cabe perguntar; porque continuam os Estados Unidos a queimar carvão para alimentar centrais de produção eléctrica, sabendo-se este país é dos maiores consumidores deste tipo de energia?
Está na hora de forçarmos os Governos a tomarem decisões conscientes em vez de se deixarem dominar por lobbies económicos de interesses prejudiciais à maioria da população planetária, e não apenas de cada país.
Para isso basta estarmos conscientes da situação e aderirmos às inovações benéficas em vez de continuarmos presos a métodos ultrapassados, obsoletos e maléficos.