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"Não herdámos a Terra dos nossos pais mas, antes, pedimo-la emprestada aos nossos filhos"...

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4.6.12

Amar a Água


   A água potável, ou "água-doce", é uma fonte de preocupações nos dias de hoje. É verdade, devemos preocupar-nos com o meio-ambiente, evitando degradá-lo, preservando a qualidade do ar, dos solos e da água. Devemos evitar poluir a Natureza, mais do que simplesmente evitar, deveremos esforçar-nos por melhorar tudo aquilo que já estragámos e destruímos, recuperando sempre que possível tudo o que estiver ao nosso alcance.
   
   No artigo anterior fiz menção aos automóveis movidos a ar-comprimido, que evitam poluir o ar, ao mesmo tempo que purificam o que já está poluído, e que também protegem o mar, pois ao não necessitarem de usar combustíveis fósseis, como o petróleo, diminuem a quantidade de possíveis desastres ambientais motivados por derrames de petróleo no mar, quer resultem de acidentes de transporte em petroleiros ou oleodutos ou por motivos da sua exploração nas plataformas oceânicas.


   É verdade que muitas fontes de água-doce, poderão estar a desaparecer, por diversos motivos, colocando em causa a nossa forma de captação de água actual. Há, por isso, que preservar os aquíferos existentes. Alguns lençóis freáticos estão a ser contaminados com químicos industriais ou agrícolas e o abastecimento às populações fica comprometido. Urge cuidar dessas situações. Outros estão a perder as suas reservas por falta de reabastecimento de água, quer seja por falta de chuva ou pelo degelo de glaciares milenares...


   O que me levou a deixar aqui estas palavras foi um chavão que costumo ouvir desde garoto: "No futuro os povos irão lutar uns com os outros pela obtenção e posse da água"! E eu sempre me questionava se não haveria forma de se aproveitar a imensidão de água que os oceanos têm para nos oferecer, ao que os professores, na década de 70, contrapunham que seria um processo muito dispendioso.

   Curiosamente, durante o período da Guerra do Golfo, nos anos '90, fiquei a saber que no Kuwait, um país situado no deserto da Península Arábica, usavam a dessalinização da água marinha para consumo. Então, por que não se poderia fazer isso ao redor do mundo onde fosse necessário por falta de água potável!?


Ilha de Porto Santo

   Outra curiosidade é que, muitas vezes, acabamos por saber mais sobre outros países do que acerca de Portugal! Foi só neste ano, de 2012 que, vendo um documentário do Prof. José Hermano Saraiva, de 2006, tive conhecimento que esse processo já era usado em território nacional insular, na ilha de Porto Santo, arquipélago da Madeira, projecto iniciado na década de '80. No Brasil também já existem sistemas de dessalinização na Região Nordeste, onde já se construíram mais de seis dezenas de unidades.



   Temos que perceber que a água é 70% mais importante do que muita gente possa pensar. É essa a quantidade de água presente neste Planeta, a que chamamos Terra (dessa, 97% é salgada e cerca de 3% é doce), e é também cerca de 70% a percentagem do precioso líquido no nosso corpo. Como tal, ela deve ser preservada e tratada com especial atenção.

Clique na imagem, em baixo, para ver como se pode filtrar a água através de jardins, com um projecto francês:


   Portanto, com toda a tecnologia existente actualmente, qualquer justificação acerca do custo da produção de água potável a partir de água marinha é apenas uma desculpa de má vontade, porque construir armas para matar outros seres humanos custa bem mais do que construir processos para salvá-los, e se ninguém se poupa ao investimento bélico, porque é muito lucrativo, pelo contrário, já torcem o nariz ao incentivo daquilo que não parece financeiramente atractivo a curto prazo, embora seja positivo, útil e necessário a longo prazo...

   Precisamos, urgentemente, mudar a mentalidade de certos políticos com ideias "economicistas".

   Vamos melhorar a nossa consciência ambiental e ecológica de forma positiva e os políticos serão obrigados a mudar os seus interesses tornando-se mais humanistas...







14.1.12

O futuro está aí


   Já aqui falei do carro movido a ar-comprimido, há um ano, e volto a referi-lo novamente, pois muito (ou pouco, dependendo do ponto de vista) se tem falado dos carros híbridos (gasolina/electricidade) e dos eléctricos, mas pouco ou nada se tem feito referência aos carros movidos a ar. E por quê?

   Por que empresas há que estão a desenvolver uma alternativa aos carros dependentes do petróleo como combustível. E essas empresas querem rentabilizar os investimentos feitos em estudos, desenvolvimento e aperfeiçoamento duma tecnologia que já se encontra ultrapassada logo à nascença. Vejamos o seguinte: um carro movido a electricidade necessita consumir uma fonte energética que nos mandam poupar por ser cara, a electricidade, exige a produção e transporte de baterias na viatura para armazenamento da energia combustível, peso esse que obriga a maior consumo de energia. Mas um carro movido a ar, alimenta-se duma energia auto-renovável e que não produz calor como a eléctrica, além disso, como consome ar liberta ar, também, pelo tubo de escape, e ainda possui um filtro que purifica o ar que consome e que liberta. Não deixa de ser uma excelente alternativa a tudo o que já temos e àquilo que parece estarem a querer impingir-
-nos agora.

   Por vezes poderão fazer-nos crer que alguém está a querer preservar o ambiente, mas tomemos atenção para perceber que primeiro estão a querer preservar os seus investimentos, financiamentos e lucros.

   Quem é que se preocupa mesmo com o ambiente? Tem que ser cada um de nós a fazer a sua parte e tomarmos as atitudes que sejam melhores, e uma delas creio, eu, será darmos força a este projecto, no qual eu nada ganho senão a satisfação de ver uma ideia inovadora e amiga do ambiente e da carteira das pessoas com menos recursos financeiros ficarem favorecidas.
Vídeo:




   Um carro movido a ar!? E funciona? A estas perguntas, colocadas com um tom de incredulidade, o engenheiro francês Guy Nègre, responde sempre com rotundo “sim, funciona!” E para corroborar a sua afirmação, entra no seu pequeno MDI “MiniCat” movido a ar-comprimido e começa a circular.



   Sem dúvida nenhuma, o carro a ar-comprimido inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do séc. XXI. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade que chega aos 110/130 km/h, com um custo aproximado de 3€00 (três euros) a cada 250/300 km percorridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não poluir a atmosfera e, também, a de purificar o ar.

   O grupo MDI - Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará a circular nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá. O grupo MDI - Moteur Developpement International tem a sua matriz sediada noLuxemburgo, sendo proprietário de mais de 30 patentes em 120 países. A fábrica dos protótipos MDI fica localizada na mediterrânica cidade de Nice, no Sul de França; ali, mais de 60 técnicos trabalham no desenvolvimento desta nova indústria, estando já concluída a primeira fábrica de produção em série.

    “Não só estamos a fabricar um carro especial, mas todo um sistema de transformar energia de uma maneira ecologicamente correcta. O desenvolvimento de novas aplicações do motor MDI terá muitas possibilidades na indústria de hoje e na do futuro, inclusive no desenvolvimento das técnicas para o armazenamento de energia”, disse Guy Nègre.

   No momento, o carro MDI está em fase de certificação para rodar nas estradas da Europa. Ao mesmo tempo, com a sua recente apresentação oficial em Barcelona, a expansão comercial está em pleno desenvolvimento e aberta a todo o mercado mundial. A cedência de direitos por países para a sua produção é a única fonte de financiamento da empresa. O último contrato assinado em Espanha por dez milhões de Euros “permite dar um novo e importante passo na conquista do mercado por este veículo não-poluente”, afirmou o inventor.

   Aproximadamente mil especialistas de todo mundo já testaram os protótipos no Centro MDI; muitos deles investidores, directores financeiros, técnicos e jornalistas especializados em indústria automobilística. A primeira pergunta que se faz quando se está diante de tal inovação tecnológica é: “funciona mesmo?” Todos os especialistas que já visitaram o Centro MDI, em França, confirmaram que os resultados são absolutamente surpre-
endentes. Os protótipos funcionam!

Principais características

   Como o veículo de Nègre não tem combustão, não existe poluição. O ar da atmosfera que é utilizado, previamente filtrado, mistura-se com o ar-comprimido no cilindro; isto significa que o processo purifica 90 m3 de ar atmosférico por dia. No primeiro protótipo finalizado, a autonomia revelou-se duas vezes superior à autonomia do carro eléctrico mais sofisticado (entre 200 e 300 km, ou 10 horas de funcionamento). Este é um dado muito importante, porque 80% dos motoristas conduzem menos de 60 km por dia.
    
   A previsão de Guy Nègre é a de que, quando o mercado se expandir, os postos de abastecimento serão adaptados para vender o ar-comprimido. O carro é abastecido em apenas três minutos.

   Como alternativa, o carro tem um pequeno compressor a bordo que permite ser recarregado ao ser ligado à rede eléctrica, num tempo que varia entre 3 e 4 horas. Devido à ausência de combustão e de resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000 km.

O ciclo do motor MDI

   “Um motor revolucionário tem de ser acompanhado por um carro revolucionário. Outras marcas somente adaptaram novas tecnologias a carros tradicionais, porém o nosso MDI é único e, sem dúvida será o carro do futuro” , afirma Nègre.

   O motor MDI tem um sistema inovador muito importante: uma biela articulada. Esta técnica permite que, quando o pistão alcança o final do seu ciclo, a expansão produz-se num volume constante. Esta patente poderá ser aplicada a motores de combustão convencionais. As três fases do seu funcionamento são:

a) Fase de compressão: no motor o ar atmosférico é comprimido até uma pressão de 20 bar com o pistão e fica transformado em ar quente de 400 ºC;

b) Fase de injecção de ar: assim que o pistão pára, o ar comprimido dos cilindros é injectado no espaço do motor onde está o ar quente;

c) Fase de expansão: o ar é injectado criando uma maior pressão e fazendo a activação do motor. A técnica é tão simples quanto o ovo de Colombo: o primeiro pistão absorve e comprime o ar atmosférico. O ar desloca-se para a câmara esférica onde é injectado com alta pressão pelos cilindros. A expansão da mistura do ar atmosférico mais o ar comprimido move o pistão que gera a energia do veículo.


Grandes poluidores livres de fiscalização ambiental



A administração Obama distribuiu milhares de milhões de dólares em dinheiro de incentivo a alguns dos maiores poluidores do país e concedeu isenções para erros ambientais básicos. Nas palavras do secretário da Energia, Steven Chu, o principal objectivo da administração foi “fazer sair o dinheiro e gastá-lo o mais rapidamente possível”. Estão a tentar relançar a economia e criar mais postos de trabalho para os desempregados. 

A administração concedeu mais de 179.000 “exclusões categóricas” a projectos de incentivo financiados por agências federais, livrando esses projectos de apreciação ao abrigo da Lei nacional de política ambiental (NEPA). Empresas de queima de carvão como a Westar Energy e a Duke Energy, o fabricante de produtos químicos DuPont e o fabricante de etanol Didion Milling estão entre as firmas com antecedentes de graves violações ambientais que obtiveram isenções gerais ao abrigo da NEPA.

Mesmo um projecto na tão criticada refinaria da BP na Cidade do Texas, detentora do pior historial de segurança da indústria petrolífera e palco de uma explosão mortífera em 2005, assim como de uma fuga de benzeno no início de 2011, conseguiu uma isenção para a fase preliminar de uma experiência de captação e fixação de carbono envolvendo duas empresas com anteriores problemas de conformidade.

O chamado financiamento de “incentivo” veio da legislação dos 787 mil milhões de dólares, oficialmente conhecida como a Lei Americana da Recuperação e do Reinvestimento, aprovada em Fevereiro de 2009.

Documentos obtidos pelo Centro mostram que a administração inventou um processo de apreciação rápido, que assenta na divulgação voluntária de informações pelas empresas, para determinar se os projectos de incentivo constituem um perigo para o ambiente. As empresas poluidoras muitas vezes omitiram referências a violações da saúde, da segurança e do ambiente nos seus pedidos. De facto, representantes da administração disseram ao Centro que optaram por ignorar os historiais de conformidade ambiental das empresas na tomada de decisões sobre subsídios e na concessão de isenções ao abrigo da NEPA, dizendo que consideravam essas informações irrelevantes.


Fonte: 

Grandes poluidores livres de fiscalização ambiental