Por que empresas há que estão a desenvolver uma alternativa aos carros dependentes do petróleo como combustível. E essas empresas querem rentabilizar os investimentos feitos em estudos, desenvolvimento e aperfeiçoamento duma tecnologia que já se encontra ultrapassada logo à nascença. Vejamos o seguinte: um carro movido a electricidade necessita consumir uma fonte energética que nos mandam poupar por ser cara, a electricidade, exige a produção e transporte de baterias na viatura para armazenamento da energia combustível, peso esse que obriga a maior consumo de energia. Mas um carro movido a ar, alimenta-se duma energia auto-renovável e que não produz calor como a eléctrica, além disso, como consome ar liberta ar, também, pelo tubo de escape, e ainda possui um filtro que purifica o ar que consome e que liberta. Não deixa de ser uma excelente alternativa a tudo o que já temos e àquilo que parece estarem a querer impingir-
-nos agora.
Por vezes poderão fazer-nos crer que alguém está a querer preservar o ambiente, mas tomemos atenção para perceber que primeiro estão a querer preservar os seus investimentos, financiamentos e lucros.
Quem é que se preocupa mesmo com o ambiente? Tem que ser cada um de nós a fazer a sua parte e tomarmos as atitudes que sejam melhores, e uma delas creio, eu, será darmos força a este projecto, no qual eu nada ganho senão a satisfação de ver uma ideia inovadora e amiga do ambiente e da carteira das pessoas com menos recursos financeiros ficarem favorecidas.
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Um carro movido a ar!? E funciona? A estas perguntas, colocadas com um tom de incredulidade, o engenheiro francês Guy Nègre, responde sempre com rotundo “sim, funciona!” E para corroborar a sua afirmação, entra no seu pequeno MDI “MiniCat” movido a ar-comprimido e começa a circular.
Sem dúvida nenhuma, o carro a ar-comprimido inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do séc. XXI. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade que chega aos 110/130 km/h, com um custo aproximado de 3€00 (três euros) a cada 250/300 km percorridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não poluir a atmosfera e, também, a de purificar o ar.
O grupo MDI - Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará a circular nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá. O grupo MDI - Moteur Developpement International tem a sua matriz sediada noLuxemburgo, sendo proprietário de mais de 30 patentes em 120 países. A fábrica dos protótipos MDI fica localizada na mediterrânica cidade de Nice, no Sul de França; ali, mais de 60 técnicos trabalham no desenvolvimento desta nova indústria, estando já concluída a primeira fábrica de produção em série.
“Não só estamos a fabricar um carro especial, mas todo um sistema de transformar energia de uma maneira ecologicamente correcta. O desenvolvimento de novas aplicações do motor MDI terá muitas possibilidades na indústria de hoje e na do futuro, inclusive no desenvolvimento das técnicas para o armazenamento de energia”, disse Guy Nègre.
No momento, o carro MDI está em fase de certificação para rodar nas estradas da Europa. Ao mesmo tempo, com a sua recente apresentação oficial em Barcelona, a expansão comercial está em pleno desenvolvimento e aberta a todo o mercado mundial. A cedência de direitos por países para a sua produção é a única fonte de financiamento da empresa. O último contrato assinado em Espanha por dez milhões de Euros “permite dar um novo e importante passo na conquista do mercado por este veículo não-poluente”, afirmou o inventor.
Aproximadamente mil especialistas de todo mundo já testaram os protótipos no Centro MDI; muitos deles investidores, directores financeiros, técnicos e jornalistas especializados em indústria automobilística. A primeira pergunta que se faz quando se está diante de tal inovação tecnológica é: “funciona mesmo?” Todos os especialistas que já visitaram o Centro MDI, em França, confirmaram que os resultados são absolutamente surpre-
endentes. Os protótipos funcionam!
endentes. Os protótipos funcionam!
Como o veículo de Nègre não tem combustão, não existe poluição. O ar da atmosfera que é utilizado, previamente filtrado, mistura-se com o ar-comprimido no cilindro; isto significa que o processo purifica 90 m3 de ar atmosférico por dia. No primeiro protótipo finalizado, a autonomia revelou-se duas vezes superior à autonomia do carro eléctrico mais sofisticado (entre 200 e 300 km, ou 10 horas de funcionamento). Este é um dado muito importante, porque 80% dos motoristas conduzem menos de 60 km por dia.
A previsão de Guy Nègre é a de que, quando o mercado se expandir, os postos de abastecimento serão adaptados para vender o ar-comprimido. O carro é abastecido em apenas três minutos.
Como alternativa, o carro tem um pequeno compressor a bordo que permite ser recarregado ao ser ligado à rede eléctrica, num tempo que varia entre 3 e 4 horas. Devido à ausência de combustão e de resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000 km.
O ciclo do motor MDI
“Um motor revolucionário tem de ser acompanhado por um carro revolucionário. Outras marcas somente adaptaram novas tecnologias a carros tradicionais, porém o nosso MDI é único e, sem dúvida será o carro do futuro” , afirma Nègre.
O motor MDI tem um sistema inovador muito importante: uma biela articulada. Esta técnica permite que, quando o pistão alcança o final do seu ciclo, a expansão produz-se num volume constante. Esta patente poderá ser aplicada a motores de combustão convencionais. As três fases do seu funcionamento são:
a) Fase de compressão: no motor o ar atmosférico é comprimido até uma pressão de 20 bar com o pistão e fica transformado em ar quente de 400 ºC;
b) Fase de injecção de ar: assim que o pistão pára, o ar comprimido dos cilindros é injectado no espaço do motor onde está o ar quente;
c) Fase de expansão: o ar é injectado criando uma maior pressão e fazendo a activação do motor. A técnica é tão simples quanto o ovo de Colombo: o primeiro pistão absorve e comprime o ar atmosférico. O ar desloca-se para a câmara esférica onde é injectado com alta pressão pelos cilindros. A expansão da mistura do ar atmosférico mais o ar comprimido move o pistão que gera a energia do veículo.