NaturezAmbiente NaturezAmbiente NaturezAmbiente
"Não herdámos a Terra dos nossos pais mas, antes, pedimo-la emprestada aos nossos filhos"...

Tradutores

Translate to Arabic Translate to Bulgarian Translate to Simplified Chinese Translate to Traditional Chinese Translate to Croatian Translate to Czech Translate to Danish TTranslate to Dutch Translate to English Translate to Finnish Translate to French Translate to German Translate to Greek Translate to Hindi Translate to Italian Translate to Japanese Translate to Korean Translate to Norwegian Translate to Polish Translate to Portuguese Translate to Romanian Translate to Russian Translate to Spanish Translate to Swedish
Download this Cross-Cultural Communication Tool from Get International Clients
.

23.5.11

Consumismo e Lixo Gerado na Nossa Sociedade


Consumismo
e Lixo Gerado na Nossa Sociedade

   Hoje em dia a sociedade ocidental tornou-se consumista de tal forma que entrou numa espiral que parece não ter fim, criando situações insustentáveis. É necessário, pois, tomarmos consciência e decidirmos mudar o rumo duma trajectória que neste momento se apresenta com um carácter altamente suicida…


   Já repararam como se tem criado e difundido a falsa ideia de que quando uma pessoa (em especial o elemento feminino) se sente deprimida o melhor é fazerem compras? Mas desde quando é que gastar dinheiro cura um sentimento, de infelicidade ou depressão, que as pessoas não conseguem solucionar racionalmente?




   A seguir a esses gastos outros se seguirão, pois, as compras não resolvem o problema a não ser adiar a solução do assunto a tratar. A depressão mantém-se, e a infelicidade que parece ficar anestesiada momentaneamente regressa mais tarde e mais profunda.
Mas a ideia consumista foi instalada, as pessoas entram nas lojas das grandes superfícies  e acaba comprando o que não precisa, apenas porque lhe foi sugerido que um determinado produto está mais barato, e alguém acaba lucrando com tudo isso, mas não é o comprador de certeza.


   Deixemos agora o carácter psicológico e passemos ao social e ambiental.

Entrar na roda consumista exige cada vez mais desperdício de energia, consumo de bens desnecessários, desgaste dos elementos naturais e degradação do ambiente natural e humano. Ao refrearmos o desejo de fazer compras estamos a poupar o Planeta e o nosso dinheiro.

Aconselho a que vejam o filme intitulado:

PT- Documentário: A História das Coisas (legendado) Duração: 21 min.


   Agora, está na hora das pessoas perceberem que nós não podemos fazer tudo quanto queremos com o Planeta, pois a Natureza protesta contra os abusos sofridos que lhe são perpetrados pelo ser humano. Os recursos naturais não são infinitos, embora possam parecê-lo, e mesmo que dêem para os nossos gastos devemos sempre lembrar-nos que atrás de nós já aí estão outras gerações que gostariam de receber uma herança melhor do que o mundo que lhes estamos a deixar.

   Sugiro que se veja, ainda, um outro vídeo gravado em 1992, na Cimeira da Terra, a Eco-92, no Rio de Janeiro, intitulado:



   Das coisas que compramos e que necessitamos deitar fora urge ter a consciência de que é necessário efectuar uma selecção e separação do lixo que descartamos diariamente.


   Assim, vejamos o seguinte vídeo apresentado na Globo, e que nos mostra como nalgumas cidades já existe uma consciência ecológica e preocupação com o ser humano, o retrato é o do tratamento do lixo em Barcelona na Catalunha, Espanha.

Em Portugal
Cidade de Cascais

   Em Portugal já se começou a fazer um trabalho selectivo de recolha de lixo, mas a consciência parece ainda não ter tocado profundamente toda a população, nem quem produz o lixo e deve fazer a primeira separação, nem quem tem a responsabilidade de fazer a sua recolha, tanto a nível de recicláveis como de lixo comum.


   Assim, segundo as observações feitas no site Câmaras Verdes, Jornal do Ambiente e Energia, no artigo A Reciclagem em Portugal, podemos ler:


Beijós (área rural) - Portugal
   Podemos observar como até já nos meios rurais, em Portugal, se encontram Ecopontos para separação de lixo doméstico reciclável.

Ecoponto com lixo em volta, Lisboa


   Mas também se pode ver, ainda, como nas cidades, muitas vezes, não há a preocupação de cuidar convenientemente do lixo. De pouco servem os ecopontos que em nada são ecológicos devido ao excesso de lixo amontoado fora dos respectivos recipientes.

   Se em Portugal a situação de separação de materiais recicláveis ainda é considerada ínfima, no Brasil ainda é pior pois parece não se ter despertado para a necessidade de tratamento de lixos domésticos, hospitalares urbanos e industriais. Apenas 6% das cidades têm esse tipo de cuidado. E existem excessivos lixões (lixeiras a céu aberto) onde se encontram pessoas sem recursos económicos a fazer a separação por sua conta e risco. Essas pessoas são conhecidas como catadores de lixo e trabalham e vivem com as famílias no meio de dejectos de toda a espécie sujeitos a respirar num ambiente fétido e a ferirem-se ao caminhar sobre o lixo com o intuito de encontrar e separar lixo reciclável. Trabalham, ao ar livre, sujeitos às condições meteorológicas, sem qualquer tipo de protecção. E ainda há quem considere isso normal por se tratarem de pessoas de parcas posses culturais e financeiras. Muitos políticos, governadores de estado, deputados e prefeitos ignoram a urgência de se dar início a um processo de recolha selectiva de lixo.

   Não seria normal e benéfico que os catadores de lixo fossem preparados para trabalhar em condições humanas dentro de centros de triagem de lixo, como já se faz num dos países menos desenvolvidos da União Europeia: Portugal?

Caldas da Rainha - Portugal

   No Brasil há já quase 20 anos que o projecto para o tratamento de lixos se encontra em análise, como se fosse necessário tanto tempo para implementar medidas urgentes e necessárias. E depois que o Presidente Lula aprovou a lei sobre a política brasileira de reciclagem de lixo, ainda é mencionado que “O objetivo da nova lei é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.” Note-se bem, depois de 20 anos de estagnação do projecto, ainda se faz menção que a resolução tem aplicação a longo prazo! Ainda será antes do fim do século? Será que isto não é uma vergonha para o país que pretende ser o mais evoluído da América do Sul?

Leia mais em: Revista Veja

e em: FOLHA.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário