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"Não herdámos a Terra dos nossos pais mas, antes, pedimo-la emprestada aos nossos filhos"...

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23.5.11

Consumismo e Lixo Gerado na Nossa Sociedade


Consumismo
e Lixo Gerado na Nossa Sociedade

   Hoje em dia a sociedade ocidental tornou-se consumista de tal forma que entrou numa espiral que parece não ter fim, criando situações insustentáveis. É necessário, pois, tomarmos consciência e decidirmos mudar o rumo duma trajectória que neste momento se apresenta com um carácter altamente suicida…


   Já repararam como se tem criado e difundido a falsa ideia de que quando uma pessoa (em especial o elemento feminino) se sente deprimida o melhor é fazerem compras? Mas desde quando é que gastar dinheiro cura um sentimento, de infelicidade ou depressão, que as pessoas não conseguem solucionar racionalmente?




   A seguir a esses gastos outros se seguirão, pois, as compras não resolvem o problema a não ser adiar a solução do assunto a tratar. A depressão mantém-se, e a infelicidade que parece ficar anestesiada momentaneamente regressa mais tarde e mais profunda.
Mas a ideia consumista foi instalada, as pessoas entram nas lojas das grandes superfícies  e acaba comprando o que não precisa, apenas porque lhe foi sugerido que um determinado produto está mais barato, e alguém acaba lucrando com tudo isso, mas não é o comprador de certeza.


   Deixemos agora o carácter psicológico e passemos ao social e ambiental.

Entrar na roda consumista exige cada vez mais desperdício de energia, consumo de bens desnecessários, desgaste dos elementos naturais e degradação do ambiente natural e humano. Ao refrearmos o desejo de fazer compras estamos a poupar o Planeta e o nosso dinheiro.

Aconselho a que vejam o filme intitulado:

PT- Documentário: A História das Coisas (legendado) Duração: 21 min.


   Agora, está na hora das pessoas perceberem que nós não podemos fazer tudo quanto queremos com o Planeta, pois a Natureza protesta contra os abusos sofridos que lhe são perpetrados pelo ser humano. Os recursos naturais não são infinitos, embora possam parecê-lo, e mesmo que dêem para os nossos gastos devemos sempre lembrar-nos que atrás de nós já aí estão outras gerações que gostariam de receber uma herança melhor do que o mundo que lhes estamos a deixar.

   Sugiro que se veja, ainda, um outro vídeo gravado em 1992, na Cimeira da Terra, a Eco-92, no Rio de Janeiro, intitulado:



   Das coisas que compramos e que necessitamos deitar fora urge ter a consciência de que é necessário efectuar uma selecção e separação do lixo que descartamos diariamente.


   Assim, vejamos o seguinte vídeo apresentado na Globo, e que nos mostra como nalgumas cidades já existe uma consciência ecológica e preocupação com o ser humano, o retrato é o do tratamento do lixo em Barcelona na Catalunha, Espanha.

Em Portugal
Cidade de Cascais

   Em Portugal já se começou a fazer um trabalho selectivo de recolha de lixo, mas a consciência parece ainda não ter tocado profundamente toda a população, nem quem produz o lixo e deve fazer a primeira separação, nem quem tem a responsabilidade de fazer a sua recolha, tanto a nível de recicláveis como de lixo comum.


   Assim, segundo as observações feitas no site Câmaras Verdes, Jornal do Ambiente e Energia, no artigo A Reciclagem em Portugal, podemos ler:


Beijós (área rural) - Portugal
   Podemos observar como até já nos meios rurais, em Portugal, se encontram Ecopontos para separação de lixo doméstico reciclável.

Ecoponto com lixo em volta, Lisboa


   Mas também se pode ver, ainda, como nas cidades, muitas vezes, não há a preocupação de cuidar convenientemente do lixo. De pouco servem os ecopontos que em nada são ecológicos devido ao excesso de lixo amontoado fora dos respectivos recipientes.

   Se em Portugal a situação de separação de materiais recicláveis ainda é considerada ínfima, no Brasil ainda é pior pois parece não se ter despertado para a necessidade de tratamento de lixos domésticos, hospitalares urbanos e industriais. Apenas 6% das cidades têm esse tipo de cuidado. E existem excessivos lixões (lixeiras a céu aberto) onde se encontram pessoas sem recursos económicos a fazer a separação por sua conta e risco. Essas pessoas são conhecidas como catadores de lixo e trabalham e vivem com as famílias no meio de dejectos de toda a espécie sujeitos a respirar num ambiente fétido e a ferirem-se ao caminhar sobre o lixo com o intuito de encontrar e separar lixo reciclável. Trabalham, ao ar livre, sujeitos às condições meteorológicas, sem qualquer tipo de protecção. E ainda há quem considere isso normal por se tratarem de pessoas de parcas posses culturais e financeiras. Muitos políticos, governadores de estado, deputados e prefeitos ignoram a urgência de se dar início a um processo de recolha selectiva de lixo.

   Não seria normal e benéfico que os catadores de lixo fossem preparados para trabalhar em condições humanas dentro de centros de triagem de lixo, como já se faz num dos países menos desenvolvidos da União Europeia: Portugal?

Caldas da Rainha - Portugal

   No Brasil há já quase 20 anos que o projecto para o tratamento de lixos se encontra em análise, como se fosse necessário tanto tempo para implementar medidas urgentes e necessárias. E depois que o Presidente Lula aprovou a lei sobre a política brasileira de reciclagem de lixo, ainda é mencionado que “O objetivo da nova lei é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.” Note-se bem, depois de 20 anos de estagnação do projecto, ainda se faz menção que a resolução tem aplicação a longo prazo! Ainda será antes do fim do século? Será que isto não é uma vergonha para o país que pretende ser o mais evoluído da América do Sul?

Leia mais em: Revista Veja

e em: FOLHA.com

15.1.11

Cuidados Básicos (reciclagem)

Cuidados Básicos

Ao longo dos séculos, em especial desde o século XIX (19), fomos criando uma sociedade industrial que foi evoluindo em diversos aspectos, nomeadamente no campo tecnológico.


Revolução Industrial, séc. XIX

Mas esse avanço, além de nos proporcionar disponibilidade material de bens tecnológicos que nos facilitam a vida, foi também acompanhado pelo aumento de desperdícios aos quais durante muitos anos nem sequer sabíamos o que lhes fazer!!! Simplesmente eram colocados de parte, atirados para as lixeiras dos resíduos comuns e aí deixados por centenas ou milhares de anos, que é o tempo que certos materiais levarão para se decompor, em virtude das suas composições de fabricação. Ou pior ainda, abandonando esses materiais, considerados inúteis, em plenas ruas e na berma das estradas, ou no meio ambiente como, florestas, rios e lagoas.
Hoje em dia já sabemos que muitos desses produtos são recicláveis. Podem ser reaproveitados em produtos semelhantes, como as garrafas de vidro, ou utilizados para fabricar novos e distintos produtos, como matéria para vestuário a partir de embalagens de plástico (pet), para citar apenas dois exemplos.
E o que fazem os nossos Governantes (ir)responsáveis? 
Com que se preocupam eles?


Santo Tirso, Portugal

Em Portugal já existem bastantes contentores de recolha de material para reciclar, como papel, vidro, plástico, metal e pilhas. E no Brasil!? O que é ensinado às pessoas sobre o que fazerem com o lixo que geram todos os dias? Porque abandonam as pessoas os detritos à porta de casa, como se eles se auto-desfizessem e desaparecessem? Porque colocam em perigo a saúde através desse lixo que não é prontamente recolhido, provocando também entupimento de escoamento de águas pluviais (da chuva) que irá provocar enchentes?


Hospital do Barreiro, Portugal

É compreensível que muita gente não saiba qual o destino a dar ao que resta de produtos relativamente recentes na nossa sociedade. Mas, já não é compreensível que os políticos autarcas muitas vezes não promovam de forma apropriada a elucidação da população e recolha de materiais recicláveis.
Não vamos então ficar à espera que sejam "eles" a tomar uma decisão, vamos forçá-los a agir...
Comecemos com o nosso próprio exemplo e depois por conversar com os nossos vizinhos aconselhando-os a fazer uma separação de lixo selectiva e a não a não abandonar lixo nas ruas nem deitando simples papéis nos chão.


União - PI, Brasil


ETAR, Gaia, Portugal
(estação de tratamento de águas residuais)

Em Portugal ou no Brasil, vamos exigir a construção de estações de tratamento de águas residuais que tratem os esgotos antes de serem lançados nos rios ou no mar e acabar com a existência de esgotos a céu aberto junto das habitações (ou em qualquer outro lugar) pois além de serem focos de doenças também contaminam e matam o ambiente...
Fortaleza - CE, Brasil

Vamos ser cidadãos conscientes do Planeta, vamos tornar-nos activos e defensores daquilo que é nosso, dos nossos filhos e netos também...
Quando terminar de usar o seu computador não esqueça de desligá-lo para poupar o consumo de electricidade e evitar gerar mais calor que contribui para o aquecimento global.




Recordemos pois que se não herdámos a Terra dos nossos pais, então, não podemos fazer dela tudo o que quisermos; somos apenas seus fiéis depositários, temos que devolvê-la aos nossos descendentes em bom estado de conservação.

8.1.11

Ecologia Divina



Ecologia Divina


Aproveito este espaço para dissertar sobre ecologia sob uma perspectiva divina. Poder-se-á, então, perguntar qual a relação entre espiritualidade e ecologia?


Segundo a minha concepção do mundo a Natureza é Deus, o que pode ser considerado uma forma de animismo. Bem, mas Deus não é só Natureza, é tudo o que existe. Nós, seres humanos, temos o hábito de nos considerarmos excepcionais, e por influências bíblicas nos consideramos como reis da Criação. Numa imagem antropocêntrica fomos “criados à imagem e semelhança de Deus”, logo, o resto é paisagem, é decoração, é de somenos importância e até mesmo desprezível nalguns casos. Mas, eu assim creio, TUDO foi “criado” à imagem e semelhança de Deus: o ser humano, os animais (considerados irracionais), as plantas e os minerais – para me referir apenas ao nosso mundo Gaia – pois também o Universo foi “criado” à imagem e semelhança de Deus. Tudo o que se nos é dado observar (ou impossível de ver neste momento) terá sido “criado” à imagem e semelhança de Deus, pois em cada elemento tanto do ser humano como da Natureza, seja esta de que tipo for, corre a Essência da Inteligência Original.


Então, se quisermos conhecer Deus, poderemos começar por observar os humanos, os restantes seres da fauna, da flora e da mineralogia deste planeta. Em cada um destes “reinos”: animal, vegetal e mineral podemos encontrar o Reino de Deus, a sua Obra, o seu Plano, o seu Desígnio. Em cada um está um pedaço do Omnipresente. Não é fácil conceber uma omnipresença (presença em tudo) ausente dalguma coisa. Se queremos ver Deus olhemos ao nosso redor. Então, a questão que se coloca é: somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai-Criador? Então, somos pais dos nossos irmãos, pois em nós também correm as partículas divinas, logo somos Deus e, ainda assim, somos também filhos de nós mesmos!


Poderá parecer uma blasfémia, ou até mesmo uma presunção, aos olhos dos cristãos a minha afirmação de que todos somos Deus, se afinal somos tão imperfeitos! Poderá, também, parecer estranho este meu raciocínio a quem já tenha lido a minha observação feita em Ser ou não Ser, onde mencionei que em criança e na juventude eu havia achado estranho, e não tivesse acreditado, que o Jesus dos Cristãos fosse o filho unigénito, nem primogénito, de Deus e ainda fosse também o Deus feito homem. Essa abordagem por parte das autoridades eclesiásticas parecia-me complexa. E ainda hoje não acredito nela, apenas porque não creio que Jesus fosse o filho primogénito nem unigénito, mas foi sim Deus feito homem. Mas não foi só Jesus que teve esse privilégio, o Leitor que agora me está seguindo pode acreditar que  também é DEUS feito SER HUMANO, e dessa forma também o seu vizinho antipático a quem evita cumprimentar quando se cruza com ele, por isso quando voltar a dirigir-lhe o olhar lembre-se de que ambos têm algo em comum: o mesmo parentesco, a mesma ESSÊNCIA, e... se for capaz, passe a cumprimentá-lo!


A diferença entre a conclusão a que cheguei por mim mesmo (não levando agora em consideração se estou certo ou errado) e o dogma apresentado pela Igreja, é que eu parti da negação de Deus até chegar a admitir a sua existência, e comunhão pessoal, passo a passo pela observação da Natureza, enquanto o Cristianismo “impõe” a “verdade” de que apenas Jesus é filho de Deus e ao mesmo tempo é Deus “nosso Senhor” também, ficando eu e o Leitor, e todos os outros, afastados de possuir esses atributos e de ter acesso a essas benesses! Acredito, sim, que nós, as formigas e as estrelas somos Um só, com atributos e benesses divinas ao nosso dispor, com capacidades elimitações distintas...


E se Deus está também nas minhas irmãs, e filhas, plantas, então, deverei respeitá-las e amá-las como a mim mesmo, pois elas são também minhas protectoras, professoras e mães. Protegem-me quando me oferecem oxigénio e alimento e ensinam-me sempre que observo as suas leis naturais: a Lei Divina em acção, e mães porque sendo também divinas, fazem parte do Deus que me criou e que se auto-criou em cada ser criado. A forma como eu tratar a Natureza é aquela como eu me estou respeitando, ou desrespeitando, a mim mesmo. E o que têm feito os Governantes, (ir)responsáveis, pela Natureza? Nada... vejam-se os resultados do Protocolo de Quioto, de 1999, em que o segundo maior poluidor do ambiente, os EUA, não ratificou o acordo e a União Europeia ainda não está a conseguir cumprir o que estabeleceu realizar!



Se não somos capazes de respeitar a Natureza, o que iremos receber em troca? Nada, ou pior do que isso, teremos o reflexo, teremos a colheita daquilo que temos andado a plantar ou semear. Não somos capazes de nos olharmos como partes de Deus em comunhão com o todo. Vemo-nos como partes isoladas deste salve-se quem puder ganancioso dominado pela “indústria” egoísta de fazer dinheiro e cuidar apenas do umbigo pessoal.


Como ensina um antigo provérbio índio: “Não herdámos a Terra dos nossos antepassados, pedimo-la, sim, emprestada aos nossos filhos.” Quer isto dizer que se ela é apenas emprestada e não nossa por direito, então deveremos entregá-la (deixá-la) em bom estado para as gerações futuras. Mas atenção, os irresponsáveis não são apenas os chefes de Estado incumpridores! Note bem, e reflicta: o que tem feito ultimamente pela protecção do meio ambiente? Já está a fazer alguma coisa? E como tem incentivado os outros? Precisamos lembrar-nos: o primeiro passo precisa ser dado por nós, simples desconhecidos, através da nossa atitude ecológica consciente, em vez de ficarmos à espera que os outros, aqueles que têm o poder de decisão façam alguma coisa primeiro. As atitudes são contagiantes, se fizermos coisas boas, os outros também irão aderir. Lembre-se caro Leitor: pode sempre fazer alguma coisa, afinal também é (somos) um pouco de Deus.

Carro Movido a Ar-Comprimido


Carro Movido a Ar-Comprimido


O nosso mundo é fantástico, em especial nesta época em que a evolução é enorme. Contudo, imperam muitas manipulações de gente sem escrúpulos que prefere viver enganando os outros, para daí retirarem benefícios, em vez de aderirem ao que é benéfico para o conjunto da humanidade.


Muitos anos depois de se saber já que os automóveis poderiam ser movidos com água em vez de derivados do petróleo, foi inventado um automóvel que funciona movido por ar-comprimido. Por que o motor de água nunca foi incrementado para que os automóveis pudessem mover-se sem poluir o ambiente? Porque a indústria petrolífera de tudo tem feito para não perder os benefícios dos seus rendimentos derivados da exploração de petróleo, em maior escala na região do Médio Oriente. Dizia-se que o petróleo estava a acabar e por isso houve várias crises levando ao aumento do preço desse produto. No entanto, todos os anos são encontrados novos locais de exploração por todo o mundo. Alguns desses locais têm provocado verdadeiras catástrofes ambientais como aconteceu, em 2010, no Golfo do México.

Guy Négre
Clique na foto para seguir link de vídeo em inglês

Todo o mundo sabe que estamos a necessitar de purificar a qualidade do ar no planeta, mas em vez de se dedicarem ao estudo de novas tecnologias ecológicas continua-se a dar importância à exploração do antigo combustível fóssil para alimentar os motores de explosão.
O recente automóvel inventado pelo engenheiro francês Guy Négre, antigo colaborador das provas de Fórmula 1, tem a vantagem de, além de não poluir o ambiente, ainda purificar o ar enquanto está em andamento. Este automóvel começa a funcionar com ar-comprimido, mas depois, enquanto circula vai absorvendo o ar do meio ambiente, para se mover, fazendo-o passar por um filtro e ao expeli-lo de volta ao meio ambiente ele já se encontra purificado de substâncias nocivas.


Outra das características deste veículo é poder circular a uma velocidade entre 110 e 130 km/h (dentro dos limites de velocidade, portanto, da maioria dos países europeus), com um custo bastante barato, e com uma autonomia de 300 km.
Este é ainda um embrião, contudo, deverá ser incentivado e apoiado pelos compradores, pois urge melhorar a preservação do ambiente.


Com todas as descobertas e invenções que se vão realizando cabe perguntar; porque continuam os Estados Unidos a queimar carvão para alimentar centrais de produção eléctrica, sabendo-se este país é dos maiores consumidores deste tipo de energia?
Está na hora de forçarmos os Governos a tomarem decisões conscientes em vez de se deixarem dominar por lobbies económicos de interesses prejudiciais à maioria da população planetária, e não apenas de cada país.
Para isso basta estarmos conscientes da situação e aderirmos às inovações benéficas em vez de continuarmos presos a métodos ultrapassados, obsoletos e maléficos.